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sábado, 22 de janeiro de 2011

De Repente

Olho-te espantado:
Tu és uma Estrela do mar.
Um minério estranho.
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora encheram-se de sombra os cântaros

E só o meu cavalo pasta na solidão. 
           *Mário Quintana*
          

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