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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dust In the Wind

Fecho os meus olhos só por um momento...
E o momento já se foi,  todos os meus sonhos
passam ao vento, tudo o que eles são é poeira
ao vento...
A mesma velha música...
Só uma gota de agua num mar sem fim...
Tudo o que fazemos desaba sobre a terra...
Embora nos recusamos a ver poeira ao vento...
Tudo o que somos é poeira ao vento...
Não fique esperando,  nada dura para sempre
a não ser terra e o céu.                                                         
Sara Brightman





quarta-feira, 20 de junho de 2012

Noite de saudades

A noite vem pousando devagar
Sobre a terra que inunda de amargura...
E nem sequer a bênção do  luar
A quis tornar divinamente pura...

Ninguem vem atráz dela a acompanhar
A sua dor que é cheia de tortura...
E eu ouço a noite imensa a soluçar!
E eu ouço soluçar a noite escura!


Por que es assim tão escura, assim tão triste?!
É que és, talvez, o noita , em ti existe
Uma saudade igua à que eu contenho!

Saudade que eu nem sei donde  vem...
Talvez de ti o noite! ... Ou de ninguém...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!

Florbela Espanca
                                                                                                                 

sábado, 16 de junho de 2012

pensamento

Quando momentos
de silêncio surgirem
junto a pessoa amada
não fuja.
Mergulhe profundamente
e sinta seu poder.
P. e L. Raful

















Te esperei tanto...
que não percebi
o tempo tão qual emoção senti...
cada segundo da emencidão da saudade
que deixei em mim.
Te deixei guardado por tanto tempo...
por-me sufocar libertei-ti...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

solilóquio

Cruzaste a porta do tempo,
Sem resplendores chegaste
de sol ferindo o levante,
fulges-me aos olhos cristal
entre sonho e a relembrança
do que não sou, do que fui,
Confundidas em teu sangue,

navegam cinzas tapuias
e poeira de mitos gregos.
Surges agora, e no entanto,
desde muito te conheço:
já convivemos, algures.

Perante a paz de teu sono,
dentro de mim se desfralda,
um jeito novo de amar.
MarcosKruger

sábado, 9 de junho de 2012

sineto

Que angústia estar sozinho na tristeza
E na prece! que angústia estar sozinho
imensamente, na inocência! acesa
A noite, em brancas trevas o caminho

Da vida, e a solisão do burburinho
Unido as almas frias à beleza
Da neve vã, oh, tristemente assim
O sonho, neve pela natureza!

Irremendiavel, muito irremediável
Tanto como essa torre medieval
Cruel pura, insensível, inefáve


Há momento

Há momentos em que nosso olhar se dispersa 
e vagueia no deserto das nossas lágrimas...
No cansaço dos sonhos, ele busca a sombra 
do silêncio...
A vida enfraquecida se perdem  nos assombros
e pesadelos do coração...
E o amor não acontece na escuridão da madrugada...



Há momentos em que os teus gritos já não
conseguem se esconder nos recantos das espumas...
A minha voz reclama a tua e a minha sede precisa 
da tua presença para ser saciada...


Há momento em que toque da tua palavra
estremece a serenidade dos meus passos...
E os fios da saudade custuram os meus 
retalhos de ternura ...
Há momentos que são só teus...
Só meus.... 
Resom








   



sábado, 2 de junho de 2012

Em paz

Meus pensamento escorrega nos degrau da saudades...
Tormentos atravessam o coração, jogando-me em sombras
 Desencontradas...
Ondas sufocando a luz de poder amar em paz....
Como contorno o tempo...
Carregando marcas vivas de indiferença.
Sagrado nos rastros  impregnados no meu olhar!
Retalhos desfigurados...
Atravessam a alma...
conturbando desvaneio peregrino suspenso no lamento
Da partida...                                  
Esperando intuição adormecida....
(Resom)