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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Te Amo Tanto

                               Los Inquietos Del Norte

Unque nuestro mundo pareska insierto
Quiero desirte que este amor es sierto
y que es de verdad.

Pues te amo tanto tanto
Por ti mi vida me atrevo dar
Pues pa querer como yo te quiero
Me hace falta um amor sincero, que
No has de comprar
Pues te prometo te prometo
Que jamas te de falta

Pues te amo tanto tanto tanto te de amar

Pues te amo tanto tanto tanto te de amar
Pues mi vida te amo te amo de verdad
y jamas te de faltar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tortura

Tirar dentro do peito a emoção,
A lúcida Verdade, o Sentimento!
_E ser, depois de vir do coração,
Um punhado de cinza esparso ao vento!...

Sonhar um verso de alto pensamento,
E puro como um ritmo de oração,
_E ser, depois de vir do coração,
O pó, o nada, o sonho dum momento...

São assim ocos, rudes, os meus versos:
Rimas perdidas, vendavais dispersos,
Com que eu iludo os outros, com que minto!

Quem me dera encontrar o verso puro,
O vento altivo e forte, estranho e duro,
Que dissesse, a chorar, isto que sinto!

           *Florbela Espanca*

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Murmúrio

Traze-me um pouco dos sonhos serenas.
Que as nuvens transportam
Por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas.
-Vê que nem te peço alegrias.

Traze-me um poco da alvura
dos lugares que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas dos ares:
-Vê que nem te peço ilusão

Traze-me um pouco da tua lembrança
aroma perdido, saudade flor!
-Vê que nem te digo esperança
Vê que
nem seguer sonho,amor.

     * cecilia meirelle*

Soneto da Perdida Esperança

                                     
 carlos  drummuond de andrade

Perdi o bonde e a esperança.
volto pálido para casas 
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.

Vou subir a ladeira lenta
em que os caminho se fundem
Todos eles conduzem ao 
princípio do drama e da flora.

Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não na noite escassa

Com um insolúvel flautim.
Entre tanto há muito tempo.
  


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Triste destino!

Quando as vezes o mar soluça tristemente
A praia abre-lhe os braços e deixa-o a gemer;
Embala-o com amor, de leve, docemente,
E canta-lhe cantigas pra o adormecer!

Quando o outono leva a folha rendilhada,
O vestido real da branda primavera,
O rio abre-lhe os braços e leva amortalhada,
A pequenina folha, essa ideal quimera!

O sol, agonizante e quase moribundo,
Estende os braços nus, alegre, para o mundo
Que o faz amortalha em púrpura de lenda!

O sol, a folha, o mar tudo é feliz! Mas eu
Busco a mortalha minha até no alto céu!
E nem a cruz pra mim tem braços que m' estenda!

                  Florbela Espanca

Os dias que não queria acorda