Parei as águas do meu sonho
Para teu rosto se mirar.
Mas só sombra dos meus
olhos ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não tem coragem de cantar,
vemdo o meu sonho interminável
e os esperado do meu olhar.
Prucurei-te em vão pela terra
Perto do céu, por sobre o mar
se não chegar nem pelos sonhos,
por que insistem em te imaginar?
Quando vierem flechar meus olhos,
Talvés não se deixe flechar.
Talves pense que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltas.
[ Cecília Meirele ]