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quarta-feira, 25 de maio de 2011

À Flor dos Olhos

Já não consigo ter a magia que outrora em tudo me encantava. Ainda vive intensa a dor de tudo que perdi, de tudo que vi crescer e diante dos meus olhos se desfez. As marcas que trago são cicatrizes de carícias, da ternura que restou machucada, desse amor que ainda vive vazio de mim e de tudo que eu quis. Mas ainda transbordando de enganos e despedidas, trago à flor dos olhos os desejos que intermináveis resultaram infinitos. Pela dor, pelo riso, pelo que restou, sobretudo pelo que ainda espero incontida...  
*clotilde*

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