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terça-feira, 13 de agosto de 2013

A virtude de amar




Silêncio coroado de nuvens violáceas
O céu de ontem volta a pairar no olhar
A senhora da noite surge de faces níveas
Sentimentos, coisas que não sei explicar.

Mansamente o orvalho traz o lume
Rosas vermelhas expostas ao luar
Eufóricas a exalarem doce perfume
Elas sabem que eu sofro por tanto amar.

E amo tua quietude, tua ira, teu riso
Tua precisão masculina em conquistar
Por que assim te conheço e te preciso.

Amo tua forma singular de ser e estar
Como se o hoje fosse inferno e paraíso
E eu a única que em tua alma sabe penetrar!


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