Passam as horas frias do dia
Não te vejo
Não te sinto
Nem ouço a sua doce voz aguçando meus sentidos
Talvez tenhamos nos perdido entre um verso e outro
Ou quem sabe uma ventania tenha levado o mel da tua presença
E a tarde vai findando em doce melancolia
E outra vez é noite
O céu povoa de estrelas
Ah! A lua!
Quem sabe ela me trás notícias suas...
Arnalda Rabelo
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