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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Para Ti

Se eu não chegar a tempo
Se eu não resistir até o próximo dias
Se eu embarcar sem aviso
Se eu tomar chá de sumiço
Quarde esse pequeno escrito que pode
até não ser bonito, mas que fiz pensando em você.
Então se eu desaparecer lembre de relê-lo sempre
Para não esquecer da gente para me manter viva
Em ti. Relembra da forma que sorri enguanto
Enquanto eu escrevia esses versos

*CAH Morandi*





quarta-feira, 25 de maio de 2011

À Flor dos Olhos

Já não consigo ter a magia que outrora em tudo me encantava. Ainda vive intensa a dor de tudo que perdi, de tudo que vi crescer e diante dos meus olhos se desfez. As marcas que trago são cicatrizes de carícias, da ternura que restou machucada, desse amor que ainda vive vazio de mim e de tudo que eu quis. Mas ainda transbordando de enganos e despedidas, trago à flor dos olhos os desejos que intermináveis resultaram infinitos. Pela dor, pelo riso, pelo que restou, sobretudo pelo que ainda espero incontida...  
*clotilde*

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Em cada carícia um desafio de fidelidade, um desejo que se perde e se derrama;
mas resiste o pecado, o recato de uma malícia sem remissão.
Cada palavra é um abismo, um nó que se aperta sem dó. E fere perde voz, a intimidade
cúmplice de denúncias e acusações. Desespera-me conter tantos segredos, calar sempre na frase fatal; depois dos gritos, sussurros de múltiplos sentidos o silêncio irremediável de um solidão que já não é física.  E  as razões, sem mais razão de ser perdem-se na impunidade do corpo que adormece antes da hora;  e da vida, o que fica é a trágica solidão que acorda e em meio à noite perde o sono, o amor que não desmancha na sedução do tempo que o transforma, a forma que tudo toma quanddo parte mas não vai embora.

*clotilde*

domingo, 22 de maio de 2011

Sem medida

Dou-te 
Em segredo
Minha presença 
Que em mim convalesce
Sem pressa...
Dou-te
Todo vigor do meu sentido
Guardado como único evento
Para acariciar tua alma
Dou-te minha essência
Dou-te na efervescência vestida de ti
E sem medida sussuro
Estou aqui...
*Enise*






sábado, 21 de maio de 2011

Em tudo tua presença

Em cada momento um ato
Em cada ato um pensamento
em cada pensamento uma saudade
em cada saudade você
Em cada hora uma história
Em cada história uma aventura
em cada aventura uma lembrança
em cada lembrança você
Em cada dia um livro
Em cada livro um porquê
em cada porquê uma resposta
em cada resposta, você
Em cada amor uma vida
Em cada vida um saber
em cada saber uma certeza 
certeza de gostar de você
Em cada música um canto
Em cada canto uma poesia
em cada poesia um beijo
em cada beijo um desejo
Em cada desejo, você
em cada passáro um vôo
em cada vôo uma paixão
Em cada paixão uma loucura
Em cada loucura, você
em cada sorriso uma alegria 
em cada alegria uma felicidade
Em cada felicidade uma vontade
Em cada vontade uma satisfação
em cada satisfação um prazer
em cada prazer... você
Só você, eternamente você...
*anjo*

terça-feira, 17 de maio de 2011

Condição

   Se meus dedos impassíveis, reinventam modelos, redescobrem saudades. Se calo-me grito; não contenho formas sequer percebo-me visível pelas ruas a rabiscar passos. Se saio, não retorno; carrego lembranças e escondo-me nos olhos como se quisesse chorar. E se depois de escorridas todas as lágrimas, nada mais resta-me, procuro meu rosto e confundo-me na multidão. O meu maior medo é perder-me nos labirintos da minha própria teia, o meu segredo é temer a dor que se instala pror crer que nela encontro a calma, por encontrar-me perdida, além da vida buscando ilusões, cicatrizando caricias. Estou só e nada me basta, o que aguardo já me espera e tece suas marcas; o meu maior desespero é só amar o que não tenho, é ter tudo o que me falta.
*clotilde*

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ando

      Perdida busco palavra no pensamento que exalta dos meus lábios frase comuvida, E no silêncio entre corais e miosotis vasculho, vasculho meu pensamento que anda adormecido, me centralizo em idéias louca num esforço pessoal, refletindo sobre nós. Regulando nossos centimentos, e o entrelaçar de nossas mãos procurando encontrar nosso outono, pelas salas mesmo sem luz nos campos e jardins, onde a paz brilhe mais que a lembrança. 
*clotilde*