Por que tens, por que tens olhos escuros
E mão lânguidas, loucas e sem fim
Quem és, que és tu, não eu, e estás em mim
impuro, como o bem que estás nos puros?
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
E mão lânguidas, loucas e sem fim
Quem és, que és tu, não eu, e estás em mim
impuro, como o bem que estás nos puros?
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.
Que beijo teu de lâgrima terei para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando não puder te dizer por que chorei?
Não te vira cantar sem voz, chorar sem lâgrimas e estrelas
desencantar, e mundo recolhe-las para lançá-las fuldurando ao mar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário