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sexta-feira, 15 de junho de 2012

solilóquio

Cruzaste a porta do tempo,
Sem resplendores chegaste
de sol ferindo o levante,
fulges-me aos olhos cristal
entre sonho e a relembrança
do que não sou, do que fui,
Confundidas em teu sangue,

navegam cinzas tapuias
e poeira de mitos gregos.
Surges agora, e no entanto,
desde muito te conheço:
já convivemos, algures.

Perante a paz de teu sono,
dentro de mim se desfralda,
um jeito novo de amar.
MarcosKruger

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