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domingo, 30 de outubro de 2011

Meu sonho

Parei as águas do meu sonho
Para teu rosto se mirar.
Mas só sombra dos meus
olhos ficou por cima, a procurar...

Os pássaros da madrugada
não tem coragem de cantar,
vemdo o meu sonho interminável
e os esperado do meu olhar.

Prucurei-te em vão pela terra
Perto do céu, por sobre o mar
se não chegar nem pelos sonhos,
por que insistem  em te imaginar?

Quando vierem flechar meus olhos,
Talvés não se deixe flechar.
Talves pense que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltas.
      [ Cecília Meirele ]


Um comentário:

  1. Olá, boa tarde.
    Ao ler essa poesia me senti mais humana, a Cecília Meireles tem esse dom, poetizar com uma magia tão real e ao mesmo tempo tão *sonhadora...
    "se não chegar nem pelos sonhos, porque insisto em te imaginar"...cabe para o momento que estou passando. É lindo esse verso e ... triste*
    bjusss
    Mery*
    Uma boa tarde de domingo, me visita, se puderes.

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